Edição
Editar significa analisar se a história está bem costurada, se a narrativa tem lógica, se não existe alguma falha no enredo (personagem morto reaparece na trama, passagens sem explicação), verificar se o autor soube expressar o que queria dizer. No caso da poesia essa análise é mais tênue devido ao caráter inovador da poesia, que cria novas relações sintáticas, palavras, arranjamento no papel... ainda assim, é válido para o poeta ouvir as reações das pessoas e voltar ao texto.
A edição pode ser feita: 1. por você mesmo. 2. por um profissional. 3. por um público não especializado, como amigos. Esta última opção pode ter grandes desvantagens, como a inexperiência, falta de habilidade para transmitir ideias e detectar certas falhas.
Muitos autores conhecidos optam por terem editores trabalhando com eles, como Salman Rushdie, que já afirmou que deve muito aos seus editores. Outros escritores, no entanto, não aceitam mudar uma letra. Em geral, todos os livros de editoras sofrem edições, boas ou não.
A edição profissional é cara e o retorno pode ser frustrante. Cabe nesse ponto avaliar as suas opções. Se você tem algum contato com pessoas ligadas à literatura, talvez possa pedir ajudar, colocando um agradecimento no livro. Um aspecto positivo da publicação independente, e da arte em geral, é que ela tem o poder de gerar uma simpatia que vai além do mero aspecto econômico. Ou seja, não é difícil encontrar pessoas que poderiam ajudá-lo sem nenhum custo. Vale a pena tentar.
Autores com pouca experiência precisam dos serviços de um editor. Autores mais experientes podem sentir que essa ajuda é menos importante.
Na hora de contratar um profissional, procure as referências deles, trabalhos já realizados por eles, e explique em detalhes a proposta do seu livro, apontando aquelas passagens que você tem dúvidas. Algumas vezes nós sabemos as fraqueza do nosso livro mas não sabemos como resolvê-las, um editor profissional pode ter a resposta.
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