quinta-feira, 28 de julho de 2011

LANÇAMENTO E COQUETEL

Misticismo, natureza e novas narrativas

Benny Shanon é especialista em psicologia cognitiva da Universidade Hebraica de Jerusalém e afirma que Moisés pode ter ingerido ayhuasca, o nosso chá do Daime, ou alguma substância parecida.

E por que não?

A afirmação foi publicada nesta semana em um artigo na revista de filosofia Time and Mind e causou revolta em Israel (em especial pelo fato do autor ser um judêo-israelense-acadêmico).

Benny Shannon já visitou o Brasil e tomou o chá do Daime pelo menos umas 100 vezes. Segundo ele a criação dos Dez Mandamentos poderia ser conseqüência de uma experiência com substâncias psicotrópicas de plantas existentes inclusive no deserto do Sinai.

Benny, em entrevista para a BBC Brasil, disse o seguinte:

"Tudo começou quando estive no Brasil em 1991, a convite da Unicamp, para dar uma palestra sobre linguagem e pensamento. Depois da palestra, viajei pelo Brasil por dois meses e experimentei pela primeira vez o chá do Daime em Rio Branco, no Acre."

"Também participei de rituais religiosos e espirituais do Santo Daime, apesar do fato de que não sou adepto de nenhuma religião. Tinha 42 anos naquela época, e a experiência mudou a minha visão do mundo", afirma. Comecei, então, a pesquisar os efeitos dessa planta sob o aspecto da minha área, a psicologia cognitiva."

“Na Bíblia, há frases como 'o povo viu as vozes', que me chamaram a atenção, pois descrevem exatamente a sinestesia que ocorre com a ingestão da ayhuasca", afirma Shanon. "Encontrei frases semelhantes em textos e cânticos de outras religiões."

E ele não para por ai. "Cheguei a conclusão de que, nas religiões mais antigas, como a zoroastra e a hinduísta, também houve rituais ligados à ingestão de substâncias que levam a alterações cognitivas, nos quais os participantes 'viram Deus' ou 'viram vozes'."

O que diriam os catequizadores português, os Vieiras, Anchietas e tantos outros que se empenharam em exterminar a cultura, crença e modo de viver dos nossos índios se ouvissem que o grande profeta Moises usava substâncias similares às dos nossos índios para entender melhor o mundo ao redor?

Baseado no artigo de Guila Flint Teoria de que Moisés tomou chá do Daime cria polêmica em Israel;
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080304_moisesdaime_gf.shtml

Psicotexto

Provavelmente um dos livros mais brilhantes de Freud, Psicopatologia da Vida Cotidiana pode ser lido também pelas suas qualidades literárias. É como um bestiário, uma coleção de mitologias modernas, um acesso à vida mental pelos fragmentos inacabados dos caminhos que ela percorre. O extrato abaixo pode ser lido como o motivo de um conto. Ele revela o que a sabedoria popular a muito nos diz, que somos traídos pelos nossos pequenos erros, que pequenos gestos podem revelar intenções profundas.


“Após demoradas lutas internas, esse jovem extremamente cauteloso conseguiu chegar ao ponto de propor casamento à jovem que o amava há muito tempo, assim como ele a amava. Acompanhou a noiva até a casa dela, despediu-se e, na maior felicidade, entrou no bonde e pediu duaspassagens. Cerca de seis meses mais tarde ele havia casado, mas sem conseguir adaptar-se à felicidade da vida conjugal. Estava em dúvida quanto a ter feito bem em se casar, sentia falta das antigas relações com seus amigos e via muitos defeitos em seus sogros. Certa noite foi buscar a jovem esposa na casa dos pais dela, entrou no bonde com a esposa e contentou-se me pedir apenas uma passagem.” Pág. 272/273

Psicopatologia da Vida Cotidiana. Sigmund Freud – Imago Editora, 1976 RJ.

terça-feira, 26 de julho de 2011

LANÇAMENTO E COQUETEL


Venha conhecer o lançamento do livro Conexões de Norman Lance publicado pela Editora Planeta.

Conexões é um livro repleto de intrigas, suspense e com um enredo que lida com um dos grandes temores humanos: quanto poder tem a nossa mente e do que os cientistas são capazes para explorá-la?

Norman Lance questiona os limites do ser humano em um suspense arrepiante.

Endereço:
Livraria da Vila
R. Fradique Coutinho, 915, Vila Madalena – São Paulo/SP

(11) 3814.5811

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Começo...


CONEXÕES

quando se ousa romper as fronteiras da mente...

“O TODO é MENTE; o Universo é Mental”

Corpus Hermeticum

“Em uma questão de poucos anos, a TNA irá oferecer uma solução segura, saudável e sem efeitos colaterais para condições mentais que hoje são tratadas com drogas pesadas.”

Boris Dortman

Vice-Presidente da TNA.

In: Quaternário de Biociências. Nov. 1999.


CAPÍTULO 1

Março de 2001

O toque do telefone rompeu o silêncio da madrugada. Apesar do horário, Adrian estava acordado, debruçado em um dos mais intrigantes livros do mundo ocidental; o Grimorium Verum. A verdadeira origem do livro é discutida ainda hoje. Acredita-se que foi escrito em algum ponto do século 13 por um certo Alibek, o egípcio, e publicado no Cairo. O Grimorium Verum é tido como um dos livros mais atrozes do gênero, em especial devido ao ritual de necromancia descrito em detalhes. E era justamente isso o que mais atraia Adrian. Ele tinha grande interesse nas ciências antigas, na forma como os conhecimentos mais diversos, como os da Goetia, da magia, dos sutras hindus ou das revelações dos sufis, poderiam se relacionar com a ciência moderna. Alguns pensadores mais extremados chegam a afirmar que a ciência moderna nada mais é do que a redescoberta de tudo aquilo que já está escrito em tratados místicos. Os seguidores dessa linha de pensamento têm fortes evidências. Nos Vedas, por exemplo, milênios antes de filósofos europeus calcularem erroneamente a idade da Terra com base em mitos bíblicos, já se dizia que o universo era composto de inumeráveis planetas e tinha bilhões de anos. O Princípio da Vibração, contido no Caibalion, um texto que remonta ao Antigo Egito, postulou algo que só viria a ser afirmado pela física quântica; a inata vibração de tudo que existe. Descobertas feitas a partir da relatividade foram antevistas em escrituras zen, e milhares são as outras evidencias que surgem a cada dia.

Leia a continuação em

Primeiro capítulo completo em

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Escrevendo

Alguns dizem psicografar. Recebem espíritos que guiam sua mente na construção de livros que eles ignoram o conteúdo. Alguns podem até mesmo escolher o espírito que neles irá encarnar (será que no futuro alguém irá produzir Harry Potter 23; Os Lusíadas 2 – A Missão; ou A Volta de Dom Casmurro?).

Eu só escrevo. Mas sei que é possível através de escrita entrar em umbrais mais interessantes do que a estética dos espíritos nos mostra. Não que os tenha alcançado, mas qualquer expressão artística pode nos libertar das banalidades do dia a dia e nos lançar no profundo esquecimento das sensações corriqueiras. Parar de pensar nos problemas, parar de relembrar o dia, esquecer os incômodos e deixar alguma parte mais remota preencher nossos pensamentos.

Assumir o irreal é algo comum aos atores. Eles, todos pensam, literalmente encarnam os seus personagens, são cruéis um dia e no outro interpretam um amante (dizem que Val Kilmer ao interpretar Jim Morrisson exigia ser chamado por “Jim” no estúdio). Mas o ator, apesar de viver sua criação, algo que o escritor não consegue, segue um plano. O escritor tem diante dele o desconhecido, e com isso o ilimitado, pois escrever permite viver outro corpo, outra mente, sentir lugares extintos, tocar objetos irreais, ter relações que nunca tivemos. Nos permite mergulhar na mente de um fanático, nos bocejos de um promotor corrupto ou destroçar um cadáver a procura de um fio de ouro que caiu na última refeição do defunto. A literatura, que é uma expressão tão intimista, onde o autor prescinde do contato direto com o público, nos permite explorar os nossos limites pessoais. Os limites da literatura são, na verdade, os limites do autor e do leitor, da nossa pobreza, da miséria do mundo.

Mais em:

http://www.editoraplaneta.com.br/descripcion_libro/8146

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Escrita Criativa

3 Elementos essênciais do texto de ficção

1. Personagem

Quando dizemos que um personagem é um elemento de uma história isso quer dizer que ele pode ser identificado nela. Ele é uma peça dentro da história. Nesse caso, uma peça essencial, pois não existem histórias sem personagens. Eles podem ser uma TV (como no livro 54, de Wu Ming), uma cigarra (La Fountaine), ... mas ele é inevitável, pois sem ele (e os demais elementos essências) o próprio ato de criar uma história fica comprometido.

Nem mesmo as inovações advindas do modernismos e movimentos posteriores (que tinham o objetivo explícito de descontruir o texto e seus valores) logrou eliminar os elementos essências da ficção.

É possível escrever um livro de aforismas, pensamentos, uma crônica, um texto acadêmico ou de outro tipo sem que haja personagens, mas não é possível escrever uma ficção sem o personagem.


EXPLORE SUA CRIATIVIDADE, SE TORNE UM ESCRITOR OU ESCRITORA, MOSTRE AO MUNDO O SEU POTENCIAL COM AJUDA DO CURSO ESCRITA CRIATIVA (CONTATO: conexoesbr@yahoo.com.br), ON-LINE OU NA SUA CIDADE.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cursos Gratuitos!

Neste mês de Julho estou organizando vários mini-cursos gratuitos e dicas sobre como escrever e publicar um livro. Estou fazendo isso para divulgar o livro Conexões, publicado pela editora Planeta.

Você terá a oportunidade de tirar dúvidas, entender os passos mais importantes para escrever e publicar um livro (com ênfase na publicação independente).

Para participar, deixe um comentário aqui ou mande um e-mail para conexoesbr@yahoo.com.br e você receberá uma lista com os horários e dias disponíveis. A maioria dos cursos será feito pelo Skype.

Confira também dezenas de matérias sobre o assunto neste blog e nos links do Orkut:


Quando o sistema de uma grande empresa de novas tecnologias é invadido, um projeto secreto de psicocirurgia corre sérios riscos. Se as informações vazarem, as conseqüências serão terríveis... O projeto envolve controle emocional através do implante de eletrodos no cérebro. O que deveria ser o avanço de uma técnica em uso desde os anos 50 se tornou um quebra-cabeça que deixou os cientistas perdidos. Eles estavam se deparando com padrões mentais que escapavam a toda explicação... Para piorar tudo, alguém parecia estar sabotando o projeto, desviando-o para outros fins, tornando-o cada vez mais nefasto. Mas isso é apenas o começo de uma avalanche de acontecimentos de tirar o fôlego. Escrito num ritmo alucinante, que prende o leitor desde as primeiras linhas, CONEXÕES é um livro recheado de intrigas, manipulações, assassinatos e mistérios científicos.

Ver o livro

http://tinyurl.com/5rvvaav

Mais sobre Conexões

http://conexoes-lance.blogspot.com

O Domínio da Mente

“Em uma questão de poucos anos, a TNA irá oferecer uma solução segura, saudável e sem efeitos colaterais para condições mentais que hoje são tratadas com drogas pesadas.”

Estas foram as palavras de Boris Dortman, Vice-Presidente da TNA, em 1999. Naquele tempo ainda não era claro o que ele queria dizer com isso. Somente os anos iriam indicar que, por trás dessas palavras, havia um complexo e extremamente caro projeto, pouco conhecido pelo grande público, que tinha o objetivo de controlar a mente através do uso de eletrodos.

Desde meados do século 20 inúmeras cirurgias tem sido realizadas afim de implantar eletrodos no cérebro. Usados com os mais variados objetivos, os eletrodos emitem pequenas descargaras elétricas que podem alterar o comportamento de seres humanos. Mas o que aconteceria se essa técnica (controversa, perigosa, ilegal em muitos países) fosse usada para explorar os limites da mente humana? Para tentar descobrir se nós podemos desenvolver poderes paranormais?

Mais em http://conexoes-lance.blogspot.com/
http://tinyurl.com/5rvvaav



Publique o seu Livro 7

Revisão gramatical e ortográfica

É aconselhável que seja feita por um profissional, mesmo quando o autor se julgar capaz.

A opção mais em conta é procurar estudantes universitários de letras (indicados por professores).

A maior desvantagem de se contratar um serviço é trabalhar com pessoas que você não conhece bem, sendo difícil saber o quão boa foi a revisão, e se foi feita com cuidado. Novamente, procure por referências caso contrate alguém.

A revisão gramatical e ortográfica deve ser feita após a revisão do conteúdo. Ela é o último passo da formatação do texto. A partir daí, você começará a cuidar de como o seu arquivo irá se transformar em um livro.

Formatação física do livro

Agora você decidirá qual será o tamanho do seu livro, tipo da folha, tamanho do texto em cada página, fonte da letra, entre outros. Existem 11 aspectos da formatação física do livro que precisam ser entendidos (caso queira conhecer em detalhes cada um deles, participe do curso "Publique o seu Livro", conexoesbr@yahoo.com.br; confira abaixo o resumo dos aspectos mais importantes).

Fonte

A fonte de um livro é algo com o qual todo autor deve se preocupar. Mas não se preocupar demais. Você só tem que saber algumas coisas essenciais:

Existem dois tipos de fontes, as com serifa e as sem serifa.

Esse é um tipo de fonte sem serifa, e esse é um tipo de fonte com serifa.

As serifas são as curvinhas na letra, que permitem uma leitura mais fluída. Então, para textos impressos longos, prefira fontes com serifa.

Outro ponto importante: evite os extremos. Uma fonte banal como a Arial ou Times New Roman não é atraente. Estamos cansados de vê-las em jornais, revistas, Internet, currículos, cartas.... tente algo novo, porém... não caia no extremo. Não use fontes rebuscadas demais, como góticas, em estilo árabe ou que imitam escrita a mão. Ler um texto longo com fontes assim é uma verdadeira tortura e não gera nenhuma simpatia nos seus leitores. O melhor é escolher uma fonte similar a garamond, times, goudy, sabon... pois elas são de fácil leitura e, por serem similares a fontes amplamente usadas, os leitores estão familiarizados com sua forma (tornando a leitura mais rápida), além de dar uma boa apresentação para o seu livro.

Uma boa forma de encontrar a fonte ideal para o seu livro é dar uma olhada em outros livros do mesmo gênero que o seu. Em alguns consta a fonte usada na última página do livro. Caso não tenha, tente memorizar e depois visite um site para encontrar uma que seja similar.

O www.dafont.com é provavelmente o site de fontes mais popular do mundo. No tema SERIF você encontrará centenas de fontes de fácil leitura e que se aproximam da convencional Times.

Para textos na Internet, as fontes sem serifa (como Arial) são as mais indicadas. Ainda não se sabe a razão, mas em uma pesquisa feita pelo Dr. Ralph F. Wilson, um consultor de negócios, mostrou que quase 2 em cada 3 pessoas preferem ler um texto em Arial (sem serifa) do que em Times New Roman (com serifa) na Internet. Ele notou também que a fonte Verdana é a mais indicada para textos pequenos.

Existem ainda algumas pequenas questões quanto a fonte que usar, como o tamanho. O padrão é a Times New Roman 12. Menor do que isso a leitura fica um pouco prejudicada. Um tamanho 12,5 ou até 13 é ainda bom. Se o seu livro se destinar a crianças ou a um público mais velho, você pode até pensar em usar 13,5 ou 14, ainda que 13 com um espaçamento 1,5 ou superior já será o suficiente.

Como os tamanhos das fontes não são padronizados (Arial 10, por exemplo, é maior do que a Times New Roman 10, que é maior do que a Verdana 10) compare a sua fonte com a Times 12 e encontre o tamanho apropriado.

A última coisa: use apenas uma fonte no do seu livro. Tudo bem se a capa tiver outra fonte, mas no interior use apenas uma. Isso melhora em muito o visual do livro, o que é vital quando se quer trabalhar com livrarias e distribuidores, e facilita a leitura.